O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.
Faço minhas as palavras do grande jornalista Mario Crespo. É bom que as pessoas se comecem a aperceber da forma como são manipuladas, ou nunca conseguirão sair da vida miserável em que se afundam ainda mais cada vez que vão às urnas e votam nos mesmos de sempre. Arranjem massa encefálica, por tudo o que vos é mais sagrado.
26 julho 2008
12 julho 2008
Engodo dos iPhones II
Ora eu não era para dizer mais nada sobre isto, mas vou ter de dizer.
Depois de ver a maior das afluências e a corrida de maluquinhos com pijamas da Apple a ir buscar a sua reserva de iPhone e a ser entrevistados pelas rádios como se se tratasse da dádiva do Deuses à porra da Terra, aqui vai mais uma enxurrada de factos:
O telemóvel na Vodafone custa 499€ e 599€;
se tiverem o tarifario Best iPhone 500 custa-vos 129€ na versão 8 Gb.
Agora calma.
O que é o tarifário Best iPhone 500 (que a maior parte dos tótós adequiriram)?
Um tarifário com 500 minutos incluídos, 10 centimos por minuto adicional, 500 sms incluídos para a rede vodafone (os outros pagam), 500mb de tráfego internet incluído, com tráfego adicional a 6 centimos / Mb.
MAS...
Quanto custa? Obrigado pela pergunta que tanta gente NÃO FEZ e já se lixou...
O Valor do pack Best iPhone 500 são 49,90 POR MÊS! O tarifário!
Como compraram em condições especiais, pagam MAIS 15€ por mês.
Cada vez que acedem à net por dia, pagam 3€.
E como compraram em condições especiais, terão de permanecer na rede Vodafone 24 meses.
Quanto é que isto dá? Bem, (49,90 + 15 + 3 (navegação diária, digamos)) * 24 = 1629,60€ em dois anos.
Ou seja, este tótós pagaram mais de 300 contos por um telemóvel em dois anos, e este telemóvel NÃO SUPORTA FLASH! WOHO para aqueles que vão ver muitas mensagens destas a aparecer:
Com os melhores cumprimentos e gargalhadas aos tótósgeek deste Portugal :-D
Depois de ver a maior das afluências e a corrida de maluquinhos com pijamas da Apple a ir buscar a sua reserva de iPhone e a ser entrevistados pelas rádios como se se tratasse da dádiva do Deuses à porra da Terra, aqui vai mais uma enxurrada de factos:
O telemóvel na Vodafone custa 499€ e 599€;
se tiverem o tarifario Best iPhone 500 custa-vos 129€ na versão 8 Gb.
Agora calma.
O que é o tarifário Best iPhone 500 (que a maior parte dos tótós adequiriram)?
Um tarifário com 500 minutos incluídos, 10 centimos por minuto adicional, 500 sms incluídos para a rede vodafone (os outros pagam), 500mb de tráfego internet incluído, com tráfego adicional a 6 centimos / Mb.
MAS...
Quanto custa? Obrigado pela pergunta que tanta gente NÃO FEZ e já se lixou...
O Valor do pack Best iPhone 500 são 49,90 POR MÊS! O tarifário!
Como compraram em condições especiais, pagam MAIS 15€ por mês.
Cada vez que acedem à net por dia, pagam 3€.
E como compraram em condições especiais, terão de permanecer na rede Vodafone 24 meses.
Quanto é que isto dá? Bem, (49,90 + 15 + 3 (navegação diária, digamos)) * 24 = 1629,60€ em dois anos.
Ou seja, este tótós pagaram mais de 300 contos por um telemóvel em dois anos, e este telemóvel NÃO SUPORTA FLASH! WOHO para aqueles que vão ver muitas mensagens destas a aparecer:
Com os melhores cumprimentos e gargalhadas aos tótósgeek deste Portugal :-D
08 julho 2008
O Engodo dos iPhones que aí vêm...
Há muita gente que tem a ideia fixa de ir comprar um Apple iPhone quando ele sair em Portugal, o que está para bastante breve, pois saem exactamente dia 11 de Julho.
Para muita gente, este é um dos maiores gizmos de sempre, o que é engraçado visto que normalmente os mesmos saem na época do Natal quando toda a gente tem guita disponível.
Segundo as últimas informações disponíveis, O iPhone 3G estará disponível em Portugal, nas versões 8GB e 16GB por 499,90 euros e 599 euros, respectivamente, segundo a Vodafone e a Optimus. Segundo a Vodafone, o iPhone 3G “estará disponível nas versões de 8GB e 16GB (este último em 2 cores: preto e branco) respectivamente por €499,90 e €599,90 após retoma de modelo usado”. Os Clientes Vodafone que subscrevam um dos novos planos pós pagos criados especificamente para o iPhone durante 24 meses poderão adquirir o equipamento por preços que variam entre €129,90 e €389,90 após retoma de modelo usado. Segundo eles, para tirar partido de todas estas potencialidades de uma forma mais intensiva o Cliente Vodafone poderá juntar ao seu actual plano de tarifas o novo Aditivo iPhone que, por €19,90 por mês, inclui 250 MB de navegação na Internet”. Em alternativa poderá subscrever um dos novos planos best iPhone que, “para além de 250 MB de navegação, oferecem as restantes vantagens dos planos best: chamadas para todas as redes a partir de 9,9 cêntimos por minuto, facilidade de controlo de custos e a opção família com chamadas a zero cêntimos entre os membros da mesma conta”, explica a Vodafone. O iPhone 3G estará ainda disponível para Empresas e Profissionais, “beneficiando dos descontos decorrentes do compromisso de 24 meses em tarifários empresariais”. Através da Optimus, “sem qualquer compromisso, sem assinatura e sem períodos de fidelização, os fãs da marca têm acesso simplificado ao novo iPhone de terceira geração. Nesta modalidade, a versão com 8Gb de memória custa €499,99, sendo €599,99, o preço da versão com 16Gb”. A mesma fonte sublinha que “pela primeira vez em todo o mundo, em Portugal é possível adquirir um iPhone3G em sistema pré-pago, sem plano de fidelização”. A mesma fonte acrescenta que foram negociados períodos de exclusividade com pontos de venda “estratégicos”, como a FNAC ou as lojas Tabuada e Barros (lojas Apple). “Estes espaços, em conjunto com as lojas Optimus, Worten, TPH e com as lojas online quer da própria Optimus quer dos seus parceiros comerciais permitem garantir uma completa rede de vendas a nível nacional”. A TMN está a negociar com a Apple.
Entretanto, a Espírito Santo Research diz que a subsidiação dos aparelhos da Apple não será tão elevada como se esperava. Sendo que o iPhone 3G estará disponível em Portugal, nas versões 8GB e 16GB por 499,90 euros e 599 euros, respectivamente, numa nota de “research” para a Portugal Telecom, a ESR diz que esta notícia tem um impacto “neutral” para a operadora liderada por Zeinal Bava. “Os preços e condições anunciados estão em linha com os valores apresentados noutros mercados europeus” e acredita que a subsidiação por parte das operadoras “não vai ser tão elevada como o esperado inicialmente, considerando que a Apple revelou que o telemóvel pode ser vendido por 199 dólares”.
Ora aqui é que se vê o roubo que terão as pessoas que forem burras o suficiente para comprar o aparelho na Europa. Para o caso de não terem propriamente grandes notas a matemática, eu faço-vos as contas, mesmo tendo vindo da FLUL, pode ser? Então cá vai.
A taxa de câmbio actual (data deste post) do Euro para o Dólar é de que cada dólar vale 63 cêntimos de euro e cada euro vale 1.56 dólares. Vejam bem os valores acima. O iPhone custa 199 dólares! Isso equivale à módica quantia de 127€. Em Portugal serão vendidos a 499.90€ e 599.90€, o que equivale a 783.17 dólares (!) e 939.86 dólares (!!!).
O que quer isto dizer? Que em Portugal se vão comprar muitos iPhones (sim porque os Portugueses são burros por natureza) a uma média de 375% mais caros do que os originais.
Comprem JÁ!
Para muita gente, este é um dos maiores gizmos de sempre, o que é engraçado visto que normalmente os mesmos saem na época do Natal quando toda a gente tem guita disponível.
Segundo as últimas informações disponíveis, O iPhone 3G estará disponível em Portugal, nas versões 8GB e 16GB por 499,90 euros e 599 euros, respectivamente, segundo a Vodafone e a Optimus. Segundo a Vodafone, o iPhone 3G “estará disponível nas versões de 8GB e 16GB (este último em 2 cores: preto e branco) respectivamente por €499,90 e €599,90 após retoma de modelo usado”. Os Clientes Vodafone que subscrevam um dos novos planos pós pagos criados especificamente para o iPhone durante 24 meses poderão adquirir o equipamento por preços que variam entre €129,90 e €389,90 após retoma de modelo usado. Segundo eles, para tirar partido de todas estas potencialidades de uma forma mais intensiva o Cliente Vodafone poderá juntar ao seu actual plano de tarifas o novo Aditivo iPhone que, por €19,90 por mês, inclui 250 MB de navegação na Internet”. Em alternativa poderá subscrever um dos novos planos best iPhone que, “para além de 250 MB de navegação, oferecem as restantes vantagens dos planos best: chamadas para todas as redes a partir de 9,9 cêntimos por minuto, facilidade de controlo de custos e a opção família com chamadas a zero cêntimos entre os membros da mesma conta”, explica a Vodafone. O iPhone 3G estará ainda disponível para Empresas e Profissionais, “beneficiando dos descontos decorrentes do compromisso de 24 meses em tarifários empresariais”. Através da Optimus, “sem qualquer compromisso, sem assinatura e sem períodos de fidelização, os fãs da marca têm acesso simplificado ao novo iPhone de terceira geração. Nesta modalidade, a versão com 8Gb de memória custa €499,99, sendo €599,99, o preço da versão com 16Gb”. A mesma fonte sublinha que “pela primeira vez em todo o mundo, em Portugal é possível adquirir um iPhone3G em sistema pré-pago, sem plano de fidelização”. A mesma fonte acrescenta que foram negociados períodos de exclusividade com pontos de venda “estratégicos”, como a FNAC ou as lojas Tabuada e Barros (lojas Apple). “Estes espaços, em conjunto com as lojas Optimus, Worten, TPH e com as lojas online quer da própria Optimus quer dos seus parceiros comerciais permitem garantir uma completa rede de vendas a nível nacional”. A TMN está a negociar com a Apple.
Entretanto, a Espírito Santo Research diz que a subsidiação dos aparelhos da Apple não será tão elevada como se esperava. Sendo que o iPhone 3G estará disponível em Portugal, nas versões 8GB e 16GB por 499,90 euros e 599 euros, respectivamente, numa nota de “research” para a Portugal Telecom, a ESR diz que esta notícia tem um impacto “neutral” para a operadora liderada por Zeinal Bava. “Os preços e condições anunciados estão em linha com os valores apresentados noutros mercados europeus” e acredita que a subsidiação por parte das operadoras “não vai ser tão elevada como o esperado inicialmente, considerando que a Apple revelou que o telemóvel pode ser vendido por 199 dólares”.
Ora aqui é que se vê o roubo que terão as pessoas que forem burras o suficiente para comprar o aparelho na Europa. Para o caso de não terem propriamente grandes notas a matemática, eu faço-vos as contas, mesmo tendo vindo da FLUL, pode ser? Então cá vai.
A taxa de câmbio actual (data deste post) do Euro para o Dólar é de que cada dólar vale 63 cêntimos de euro e cada euro vale 1.56 dólares. Vejam bem os valores acima. O iPhone custa 199 dólares! Isso equivale à módica quantia de 127€. Em Portugal serão vendidos a 499.90€ e 599.90€, o que equivale a 783.17 dólares (!) e 939.86 dólares (!!!).
O que quer isto dizer? Que em Portugal se vão comprar muitos iPhones (sim porque os Portugueses são burros por natureza) a uma média de 375% mais caros do que os originais.
Comprem JÁ!
02 julho 2008
Distorção da Realidade
Boas.
Esta entrada vai ser maioritariamente em inglês por razões de direitos de cópia.
Quero que vocês vejam como as mulheres sofrem internamente com o massacre e aditadura da imagem. É o meu contributo para os seres que mais adoro neste mundo, pois as pessoas mais importantes da minha vida são mulheres. :)
KIM BRITTINGHAM - READ MY HIPS
How it all began"When I was a teenager, my mother took a picture of me standing in front of our house.
I stood unsmiling beside a flowering bush. I knew I was bigger and uglier than most girls, but maybe the camera would strike a deceptive angle and make me look pretty. When the picture came back from the developer, I was mortified.
I was going to make sure no one ever saw this awful image of me. I stole it from its paper envelope and scurried away to my room. I sat on the edge of the bed and stared at the semi-gloss print in my hands. I had no idea I was so misshapen! I knew I was pear-shaped; all the women in our family were. But genetics had hung themselves on my frame with an unnecessary flourish of cruelty. My hips ballooned out from my body, in freakish contrast to my trim waist. I was an extreme, like those apes with shockingly bulbous red bottoms.
I began to cry. My God, I thought. I’m deformed!
Clearly, I’d have to cover this up. Never again would I wear a shirt or sweater under 32” long -- or at least not until I fixed this problem. I’d wear tunics and dumpy cardigans, and men’s flannel shirts three sizes too big, just because they covered my hips. I took the photo to my desk and with a fine-tipped black marker, oh-so-carefully, I shaved several inches off my hips, applying the ink in parentheses-like strokes until I’d blacked out the swells of excess flesh. I sat up straight and regarded the image of myself with a “normal” body, and felt overcome by a surge of shimmering hope. I decided to go on a diet. The dieting years a.k.a. the climb to 310My mother and I joined Weight Watchers together. We took turns weighing our food on a little white scale. We monitored our food exchanges with vigilance and logged them on charts stuck to the refrigerator. My dad complained about the cases of diet soda we sucked down at record speed. For the first time, I tried cottage cheese. It was almost as thick as ice cream, but not nearly as good. I asked for the Jane Fonda Workout Album for Christmas.
Inevitably there came a day at the mall when I was alone with pocket money, and the aroma of crisp french fries glistening with oil and freshly dumped from their wire basket proved too much to resist. That day, I “blew my diet”.
Oh, but it had been so long since I’d eaten anything delicious! I couldn’t stop at the fries. I was like a starving orphan set free at the Fancy Foods Show. I ate Chips Ahoy cookies soaked in whole milk; hulking tablespoons of peanut butter whipped into soup bowls full of chocolate ice cream; Nutella on Wonder Bread. I ate like there would be no tomorrow, because tomorrow I’d be back on my diet. And surely, with all the weight I had to lose, it might be years before I’d ever enjoy these treats again. Eventually my mother tired of buying and cooking “diet foods.” She didn’t want to pay the weekly fee at Weight Watchers anymore. Jane Fonda’s voice started getting on my nerves. The exercises bored me to tears -- literally. I gained back what I lost -- plus ten pounds more.
In time, I gave it another go, this time with Nutri-System -- and then later with Jenny Craig, and Richard Simmons’ Deal-a-Meal. There were diets of my own making, like the Just Eat Pasta with Fat-Free Creamy Italian Salad Dressing All The Time Diet. There was the diet recommended by a crackpot nutritionist giving free consultations from the back of a health food store. He told me to eat nothing but meat and dairy. Without carbohydrates, he said, my body would devour its own fat. I lost weight so fast people thought I was sick.
What I really lostThere were many moments of triumph on the scale -- at home, at the weight loss center, on the big pay-scale in the drug store. And there were just as many moments of frustration, desperation and deprivation as I un-did all the dieting I’d done. 145 to 128; 128 to 155...one day I’d peak at 310.
Once upon a time, food was fuel for my body and a pleasure to my senses. But it became so much more. Now it’s supercharged with meaning and burdened with responsibilities it never signed up for.
Food is a merciless torturer. It’s a mirage in the Sahara. It’s a temptress who crumbles to dust at first touch.
Food whispers absurd promises, flashes neon pink and blue like Vegas, hums with the solemnity of religion.
It’s the husk of a dead therapist, taxidermized and set upright behind glass. It winks like a loose school girl. It’s a dolt who solves nothing. Uncovering my pastEarlier this year, I was asked to appear on The Today Show, and the producer requested that I provide pictures of myself at different stages in my life. As I was digging through a box of old photos, I came upon the photo of myself with the inked-out hips. Obviously I couldn’t see the true shape of my body beneath the black marks, but I stopped to study my 15-year-old upper arms, cheekbones and chin. Hm, that’s strange. I thought this was a Fat Picture. I carried the photo to my kitchen table, hovered with a damp cloth and finally rubbed away the crescents of black ink that recontoured my hips. It came off easily; the picture was like new.
I couldn’t believe what I saw.
Underneath the ink, there was almost…nothing. But I remembered this picture. I remembered hunching over it alone in my bedroom, making delicate corrective strokes on an embarrassingly disproportionate girl.
What happened to the hips, those big goiter-like hips I fantasized about cutting off with our electric Thanksgiving turkey knife? Where were they? I remembered seeing them there! I know I did, I looked ridiculous! They were so awful, I’d been willing to do anything to get rid of them. I was determined to diet those hips off my body before I got stuck with them for life! There was nothing wrong with the girl in the picture.
Esta entrada vai ser maioritariamente em inglês por razões de direitos de cópia.
Quero que vocês vejam como as mulheres sofrem internamente com o massacre e aditadura da imagem. É o meu contributo para os seres que mais adoro neste mundo, pois as pessoas mais importantes da minha vida são mulheres. :)
KIM BRITTINGHAM - READ MY HIPS
How it all began"When I was a teenager, my mother took a picture of me standing in front of our house.
I stood unsmiling beside a flowering bush. I knew I was bigger and uglier than most girls, but maybe the camera would strike a deceptive angle and make me look pretty. When the picture came back from the developer, I was mortified.
I was going to make sure no one ever saw this awful image of me. I stole it from its paper envelope and scurried away to my room. I sat on the edge of the bed and stared at the semi-gloss print in my hands. I had no idea I was so misshapen! I knew I was pear-shaped; all the women in our family were. But genetics had hung themselves on my frame with an unnecessary flourish of cruelty. My hips ballooned out from my body, in freakish contrast to my trim waist. I was an extreme, like those apes with shockingly bulbous red bottoms.
I began to cry. My God, I thought. I’m deformed!
Clearly, I’d have to cover this up. Never again would I wear a shirt or sweater under 32” long -- or at least not until I fixed this problem. I’d wear tunics and dumpy cardigans, and men’s flannel shirts three sizes too big, just because they covered my hips. I took the photo to my desk and with a fine-tipped black marker, oh-so-carefully, I shaved several inches off my hips, applying the ink in parentheses-like strokes until I’d blacked out the swells of excess flesh. I sat up straight and regarded the image of myself with a “normal” body, and felt overcome by a surge of shimmering hope. I decided to go on a diet. The dieting years a.k.a. the climb to 310My mother and I joined Weight Watchers together. We took turns weighing our food on a little white scale. We monitored our food exchanges with vigilance and logged them on charts stuck to the refrigerator. My dad complained about the cases of diet soda we sucked down at record speed. For the first time, I tried cottage cheese. It was almost as thick as ice cream, but not nearly as good. I asked for the Jane Fonda Workout Album for Christmas.
Inevitably there came a day at the mall when I was alone with pocket money, and the aroma of crisp french fries glistening with oil and freshly dumped from their wire basket proved too much to resist. That day, I “blew my diet”.
Oh, but it had been so long since I’d eaten anything delicious! I couldn’t stop at the fries. I was like a starving orphan set free at the Fancy Foods Show. I ate Chips Ahoy cookies soaked in whole milk; hulking tablespoons of peanut butter whipped into soup bowls full of chocolate ice cream; Nutella on Wonder Bread. I ate like there would be no tomorrow, because tomorrow I’d be back on my diet. And surely, with all the weight I had to lose, it might be years before I’d ever enjoy these treats again. Eventually my mother tired of buying and cooking “diet foods.” She didn’t want to pay the weekly fee at Weight Watchers anymore. Jane Fonda’s voice started getting on my nerves. The exercises bored me to tears -- literally. I gained back what I lost -- plus ten pounds more.
In time, I gave it another go, this time with Nutri-System -- and then later with Jenny Craig, and Richard Simmons’ Deal-a-Meal. There were diets of my own making, like the Just Eat Pasta with Fat-Free Creamy Italian Salad Dressing All The Time Diet. There was the diet recommended by a crackpot nutritionist giving free consultations from the back of a health food store. He told me to eat nothing but meat and dairy. Without carbohydrates, he said, my body would devour its own fat. I lost weight so fast people thought I was sick.
What I really lostThere were many moments of triumph on the scale -- at home, at the weight loss center, on the big pay-scale in the drug store. And there were just as many moments of frustration, desperation and deprivation as I un-did all the dieting I’d done. 145 to 128; 128 to 155...one day I’d peak at 310.
Once upon a time, food was fuel for my body and a pleasure to my senses. But it became so much more. Now it’s supercharged with meaning and burdened with responsibilities it never signed up for.
Food is a merciless torturer. It’s a mirage in the Sahara. It’s a temptress who crumbles to dust at first touch.
Food whispers absurd promises, flashes neon pink and blue like Vegas, hums with the solemnity of religion.
It’s the husk of a dead therapist, taxidermized and set upright behind glass. It winks like a loose school girl. It’s a dolt who solves nothing. Uncovering my pastEarlier this year, I was asked to appear on The Today Show, and the producer requested that I provide pictures of myself at different stages in my life. As I was digging through a box of old photos, I came upon the photo of myself with the inked-out hips. Obviously I couldn’t see the true shape of my body beneath the black marks, but I stopped to study my 15-year-old upper arms, cheekbones and chin. Hm, that’s strange. I thought this was a Fat Picture. I carried the photo to my kitchen table, hovered with a damp cloth and finally rubbed away the crescents of black ink that recontoured my hips. It came off easily; the picture was like new.
I couldn’t believe what I saw.
Underneath the ink, there was almost…nothing. But I remembered this picture. I remembered hunching over it alone in my bedroom, making delicate corrective strokes on an embarrassingly disproportionate girl.
What happened to the hips, those big goiter-like hips I fantasized about cutting off with our electric Thanksgiving turkey knife? Where were they? I remembered seeing them there! I know I did, I looked ridiculous! They were so awful, I’d been willing to do anything to get rid of them. I was determined to diet those hips off my body before I got stuck with them for life! There was nothing wrong with the girl in the picture.
How I wish someone could have told her."
E ASSIM EU O DIGO: NÃO HÁ NADA DE ERRADO COM VOCÊS.
01 julho 2008
Bem-Vindos
Olá pessoal, bem-vindos ao meu Blargh, quer dizer, Blog, "O NOVO BAR VELHO" :)
Sim, adivinharam, fui aluno da FLUL e passava muito tempo livre nesse bar, a falar com o pessoal amigo, a debater, a rir, a chorar... a fazer de mim uma pessoa cada vez melhor.
É pena as coisas que se têm por lá passado, e a forma como aquela área de lazer hoje está.
Por isso criei aqui um espaço (verde) dedicado ao Bar Velho de outrora, onde sobre tudo se poderá falar, nada é sagrado demais, e não há moderação de comentários. Liberdade. Uma coisa que falta em Portugal no sentido verdadeiro da palavra.
Mas falta qualquer coisa... AH SIM!...
Pronto tá-se bem melhor! :) :) :) :) :)
Portanto, esperem pelo primeiro tópico de conversa ou comentem e dêem a ideia para um!! :)
Abraços e beijos e tudo isso.
Sim, adivinharam, fui aluno da FLUL e passava muito tempo livre nesse bar, a falar com o pessoal amigo, a debater, a rir, a chorar... a fazer de mim uma pessoa cada vez melhor.
É pena as coisas que se têm por lá passado, e a forma como aquela área de lazer hoje está.
Por isso criei aqui um espaço (verde) dedicado ao Bar Velho de outrora, onde sobre tudo se poderá falar, nada é sagrado demais, e não há moderação de comentários. Liberdade. Uma coisa que falta em Portugal no sentido verdadeiro da palavra.
Mas falta qualquer coisa... AH SIM!...
Pronto tá-se bem melhor! :) :) :) :) :)
Portanto, esperem pelo primeiro tópico de conversa ou comentem e dêem a ideia para um!! :)
Abraços e beijos e tudo isso.
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